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Talvez pela sua proximidade, talvez pelo seu charme despretensioso: San Carlos de Bariloche – ou simplesmente Bariloche – é um dos destinos preferidos dos brasileiros no inverno, ávidos para ver de perto a neve e aventurar-se nos esportes de inverno.

Porta de entrada da Patagônia, a cidade esbanja paisagens cinematográficas e, entre a segunda metade de junho até meados de outubro, atrai multidões em busca de suas estações de esqui. Veja a seguir 7 motivos porque você deve fazer uma viagem para Bariloche no inverno.

1. Porque só o caminho para chegar a Bariloche já vale a pena

Uma viagem de carro para Bariloche pode revelar paisagens incríveis © donotlick

Se o ponto de partida para chegar a Bariloche for Buenos Aires, serão 1.600 quilômetros de distância entre as duas. Portanto, optar por passagens para Bariloche será a escolha mais rápida e cômoda – afinal, são meras duas horas de avião.

Porém, por que não preparar uma road trip bacana? Pode-se partir tanto da capital argentina – onde vale fazer paradas interessantes, como em Neuquén e Villa La Angostura – ou mesmo do Chile, passando por cidades como Puerto Varas, Osorno e Pucón. O bônus? Estradas e rotas rodeadas de paisagens incríveis, com lagos e montanhas a perder de vista.

2. Porque vale a pena admirar o sol nascendo e se pondo em horários curiosos

Bariloche e suas vistas maravilhosas… © riggott

Quem fizer uma viagem para Bariloche no inverno vai notar que amanhecer por lá acontece bastante tarde – depois das 8h da manhã. Isso tanto porque o sol nasce mesmo tarde na estação, quanto porque a Argentina manteve a hora de Bariloche igual a de Buenos Aires – mesmo estando bastante a oeste da capital, devendo, por teoria, estar em outro fuso horário.

Assim, o sol só chega a seu ponto mais alto no céu depois de 13h. E vai se por entre 18h e 19h. Portanto, não tem desculpa para não assistir ao nascer ou ao cair do sol quanto estiver por lá. De preferência do alto de um dos vários mirantes.

3. Porque subir mil metros de altura nunca foi tão incrível

Subir até o alto dos “cerros” de teleférico é parte da diversão em Bariloche

Na hora de listar o que fazer em Bariloche, um programa mais que obrigatório é o chamado Circuito Chico. Ele começa na Avenida Bustillo e faz sua primeira parada no Cerro Campanário, com seus mais de mil metros de altura, oferecendo possivelmente a melhor vista de toda a região. Como se chega lá? De teleférico!

O passeio no teleférico Aerosilla Campanário dura sete minutos e é feito em cadeirinhas duplas, como as das estações de esqui. Se possível, opte por fazer o passeio pela manhã e em um dia claro, para apreciar a vista ao máximo.

O circuito segue contornando a margem do lago Nahuel Huapi, até o famoso hotel Llao Llao (todo em madeira) e o Puerto Pañuelo (de onde saem os barcos para passear pela região). Depois, uma parada Punto Panorâmico, para vistas igualmente sensacionais.

Pode-se contratar o Circuito Chico via qualquer agência local, ou fazer por conta própria, de carro, transporte público, táxi ou até mesmo de bicicleta.

4. Porque você não precisa fingir que sabe esquiar e pode cair à vontade

Os tombos são mais que bem-vindos nas pistas exclusivas para iniciantes no esqui

Todo mundo sabe que o que mais tem em Bariloche são brasileiros. Brasileiros esses que, em sua maioria, nunca viram neve antes. Portanto, diferentes dos resorts europeus, nas estações de esqui argentinas cair e levar bons tombos é a regra e não a exceção.

O Cerro Catedral é a principal estação de esqui de Bariloche, e vale dedicar um dia inteiro para ele. São 600 hectares de áreas esquiáveis, com 120 quilômetros de pistas – 34 para ser exato, sendo seis delas dedicadas para os iniciantes. Quem quiser levar um pouquinho mais a sério, pode fazer aulas básicas de esqui para se familiarizar com os equipamentos e aprender manobras com as diversas escolas disponíveis na base do cerro.

Outras variações de atividades incluem o divertido esquibunda (para todas as idades), tobogã, motos de neve, esqui nórdico (sem fixar o calcanhar no aparelho) ou caminhadas guiadas pela estância.

O valor dos passes para Cerro Catedral a montanha muda a cada temporada. começando em torno de 500 pesos argentinos (R$ 125) por dia.

Dica: a forma mais barata de chegar ao Cerro Catedral é de transporte público, pelas linhas 50 e 51. Outras opções são alugar um carro, usar o serviço de “remis” (táxi) ou ainda contratar um passeio com agências locais.

5. Porque você vai poder comer em um restaurante que não para de girar

Que tal comer enquanto o restaurante gira 360 graus para apreciar a paisagem? © donotlick

Outra das colinas imperdíveis de Bariloche é o Cerro Otto. É lá que está a Confeitaria Giratória, um restaurante que se vai se movimentando lentamente, dando uma volta completa de 360 graus a cada 20 minutos. Ou seja, independente de onde você estiver sentado, poderá apreciar a estonteante paisagem, enquanto toma um chocolate quentinho.

6. Porque a cidade tem um centro cívico super charmoso

A praça principal de Bariloche, inspirada nas regiões montanhosas da Europa

Considerado o primeiro centro cívico da Argentina (fundado em 1940), a praça central de Bariloche possui características arquitetônicas inspiradas nas regiões de montanhas da Europa, com prédios de pedras verdes e telhados de ardósia preta, sediando espaços como a prefeitura, os correios, polícia local, o Museu da Patagônia e a Biblioteca Sarmiento. Ou seja, excelente local para fazer passeios em Bariloche.

Além de ter ótimas lojas de chocolates (como a Mamuschka e a Rapa Nui) e uma feira de artesanato, é lá também que todo turista que se preza faz a foto clássica com os cachorros da raça São Bernardo, que são símbolo de Bariloche – e cujos donos adoram exibir seus pets e, claro, cobrar pela lembrancinha.

7. Porque tem diversão para a família toda

Difícil saber se são as crianças ou os adultos que se divertem mais em Bariloche…

Esquiar e brincar na neve é passatempo que toda criança ou adolescente vai adorar em Bariloche. Mas há várias opções interessantes para os mais jovens. Dependendo da escolha do hotel em Bariloche, a diversão já pode começar lá mesmo, com playgrounds e piscinas aquecidas.

A 25 quilômetros do centro, a Colônia Suíça vale um passeio com a família. É uma vilarejo com casinhas de madeira, córregos, lojinhas e restaurantes curiosos como o Las Siete Cabritas, todo de madeira, que parece saído de um conto de fadas!

Um pouquinho mais longe, está Villa La Angostura, do outro lado do lago, junto ao Parque Nacional Nahuel Huapi. Lá é possível ver lagos, cascatas e fazer um passeio de barco (aquecido!) até o Bosque de Arrayanes, famoso por ter sido a fonte de inspiração de Walt Disney para criar a história de “Bambi”.

Já no alto do Cerro Otto, a atração é o Território Husky, um centro dedicado à famosa raça dos cachorros husky siberianos. Além de aprender bastante sobre eles, é possível passear de trenós puxados por eles e visitar os canis.

Pesquise passagem para Bariloche

Gostou das dicas do que fazer em Bariloche? Visite o blog momondo e veja outras incríveis ideias de viagem, incluindo como montar um mochilão pela América do Sul e um roteiro de 4 dias por Buenos Aires.

Sobre o autor

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