Ásia: o maior dos continentes da Terra. Sudeste Asiático: um dos destinos mais baratos para viajar no mundo. Mochilão pelo Sudeste Asiático: uma das experiências mais incríveis que você terá na vida.
Precisa dizer mais? Ok, tradições culturais riquíssimas, praias maravilhosas, paisagens únicas, povo super hospitaleiro, e um orçamento de viagem que, em muitas cidades, não precisa ser mais que 30 dólares/dia.
As opções de destinos, porém, são muitas. Afinal, são 11 países na região – Tailândia, Laos, Camboja, Malásia, Singapura, Vietnã, Indonésia, Brunei, Mianmar, Timor-Leste e Filipinas – e as distâncias entre eles podem ser longas (a dica é reservar pelo menos três semanas para cruzar todos).
Veja a seguir, 11 dicas de lugares para incluir no seu roteiro de um mochilão pelo Sudeste Asiático.
Bali, Indonésia
Ganhar fama de a melhor dentre as 17.000 ilhas da Indonésia não é para qualquer um. Mas Bali sabe que pode se orgulhar do apelido de “Ilha dos Deuses”. A fama começou na década de 1920 e só cresceu; e Bali hoje conta ainda com uma cobiçada cena de startups, que atrai os nômades digitais modernos.
A paisagem natural é das mais deslumbrantes e não faltam opções para relaxar por completo ou ativar a adrenalina – de voos de parapente a mergulhos entre as mais de 500 espécies de coral.
Com moradores tão hospitaleiros, vai ser fácil se envolver com o universo local, que inclui práticas hindu e rituais de dança como o Legong.
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Bagan, Mianmar
Um dos destinos mais místicos e encantadores de Mianmar (antiga Birmânia) é a cidade-templo de Bagan. No século 9, a região já sediou cerca de 13.000 templos. Atualmente, concentram-se em torno de 3.000 pagodas, nem todas de fácil acesso.
A graça mesmo lá é perder-se por entre os templos – a pé, de bicicleta elétrica ou de charrete, é só escolher. Prefira sempre ir cedinho, para evitar as multidões de turistas e o calor intenso (no verão).
Outro hábito imperdível é assistir ao nascer ou ao pôr do sol desde um dos templos/pagodas – Shwesandaw, Dhammayangyi, Myauk Guni e Pya-tha-da estão entre os mais populares para apreciar a paisagem estonteante, com direito a balões sobrevoando a cidade no comecinho do dia.
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Singapura
Faltam adjetivos para descrever a República de Singapura. Essa incomparável cidade-estado é sofisticada, bonita, moderna, segura, limpa e muito organizada – cuidado para não levar multa se não der descarga em banheiros públicos!
Pequena se comparada a sua imensa população (5,4 milhões!), fala quatro idiomas oficiais e tem atrações para todos os gostos. Ao mesmo tempo que é moderna e dinâmica, também mantém suas tradições, como evidente nos bairros de origem chinesa, árabe e indiana.
O cenário e o rol de atrativos é nada menos que fascinante: andar de river boat pela baía, passear pelo parque Gardens by the Bay (com suas estufas que recriam climas de outras partes do mundo); andar na roda-gigante Singapore Flyer; ou se entregar ao luxo do Hotel Marina Bay Sands, com seus shoppings, restaurantes e uma espetacular piscina na cobertura.
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Luang Prabang, Laos
Pequena, mas cheia de encantos, a cidade de Luang Prabang fica em uma região montanhosa, no norte de Laos, erguida em uma península formada por dois rios, Nam Khan e o lendário Mekong, um dos maiores do mundo (que banha ainda China, Tailândia, Camboja e Vietnã). Patrimônio Mundial da Unesco devido à sua herança cultural, religiosa e arquitetônica, Luang Prabang é famosa por seus templos e mosteiros budistas e também pelas atrações naturais de extrema beleza. Destaque para as maravilhosas cachoeiras de águas claríssimas. Outro bônus são os bons preços, desde ingressos a atrações turísticas e gastronomia – o “or lam” (ensopado de carne de búfalo) é um dos carros-chefes dos cardápios locais.
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Manila, Filipinas
Metrópole em constante crescimento, a capital das Filipinas é agitada e movimentada, por vezes barulhenta e até caótica, mas sempre interessante e com atrativos que misturam a tradição e a modernidade. Mais do que um ponto de passagem antes de explorar as ilhas paradisíacas do país, Manila é também um importante centro cultural. Lá ainda é possível observar exemplos da arquitetura espanhola da época de sua fundação, além de igrejas em estilo barroco e antigas fortificações. Vale a pena experimentar o meio de transporte público preferido por lá – o “jeepney”, adaptado dos jeeps herdados do exército americano após a Segunda Guerra Mundial. E também encantar-se com a grandiosidade do Greenbelt (ou Ayala Center), um complexo de cinco shopping centers, alguns a céu aberto.
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Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã
Ho Chi Minh City (ou Saigon, como era conhecida antes da Guerra do Vietnã) é uma cidade de contrastes. Considerada a capital econômica do Vietnã (a política é Hanói), tem uma paisagem que mistura construções antigas e cheias de história com arranha-céus modernos. Situada no Delta do Mekong, tem ruas movimentadas e de trânsito intenso, mas bastante arborizadas e cheias de personagens simpáticos – como os vendedores de rua com seus típicos chapéus cônicos. Os preços para os visitantes são dos mais atrativos. Para ver de perto atrações imperdíveis como a Catedral de Notre Dame e o Palácio da Reunificação, a dica é fazer um tour de vespa, um dos meios de transporte mais tradicionais na cidade.
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Kuala Lumpur, Malásia
Destino exótico e com turismo ainda em desenvolvimento, Kuala Lumpur é tão cosmopolita quanto fascinante. Localizada na parte continental da Malásia, a capital comporta mais de 1,6 milhão de habitantes de origens variadas, como chinesa e indiana – assim, é comum também ver práticas e tradições hindus, budistas e muçulmanas pela cidade. Em sua paisagem, as Petronas Twin Towers – as maiores torres gêmeas do mundo – são destaque incontestável. Templos, parques e cavernas hindus também fazem parte do rol de atrações a não perder. Sem falar na noite, sempre movimentada. A melhor pedida é escolher um dos bares no alto de edifícios para apreciar o inigualável cenário urbano da capital.
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Díli, Timor-Leste
Um dos países mais jovens do mundo, o Timor-Leste fica no limite entre Ásia e Oceania. Foi colonizado pelo império português até 1975, quando declarou-se independente; mas foi ocupado pela Indonésia e só em 2002 passou a ser um Estado soberano.
Apesar de pequenino (menor que o Estado brasileiro do Sergipe), é cheio de charmes históricos e naturais. Em especial a capital Díli, com suas construções da época da colonização portuguesa.
Um dos símbolos recentes da cidade (inaugurado em 1996) é a estátua de Cristo Rei, no topo do monte Fatumaca, de onde pode-se avistar a ilha de Ataúro. Aproveite para curtir a agradável praia por lá.
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Bandar Seri Begawan, Brunei
Que tal conhecer um país onde nenhum morador paga qualquer imposto, e tem todo tipo de serviço público gratuito e de qualidade? Ocupando uma pequena área do norte da ilha de Bornéu, Brunei é um dos menores e mais ricos países do mundo. Na capital Bandar Seri Begawan, vivem 80 mil habitantes, um quinto da população total do país. O clima é de paz e tranquilidade, com povo educado e organizado, como no resto do país. É verdade que não serão necessários mais que poucos dias para conferir as principais atrações locais. Dentre elas, museus reais e mesquitas como Jame’asr Hassanil Bolkiah e Sultan Omar Ali Saifuddien. Para ter um gostinho do luxo da região, vale visitar também o Empire Hotel, com sua decoração extravagante, excessiva e, claro, irresistível.
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Chiang Mai, Tailândia
Claro que se você pretende viajar para lá, as praias e ilhas da Tailândia vão certamente estar no seu roteiro. Mas que tal, além de curtir os cenários naturais paradisíacos, aproveitar para mergulhar na cultura local, tão rica em costumes, crenças e tradições? Para isso, a cidade de Chiang Mai é o destino perfeito. Fica bem no norte do país, a 800km da capital Bangkok, e tem natureza privilegiada e bastante preservada. Pode-se passar dias explorando os parques repletos de montanhas, cachoeiras e rios, ideais para praticar trekking, rafting etc. Acredita-se haver mais de 300 templos budistas em Chiang Mai. Na dúvida de qual escolher, opte pelo famoso Wat Phra That Doi Suthep, que fica no alto de uma montanha e deixa qualquer um boquiaberto com suas espetaculares pagodas douradas.
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Templos de Angkor, Camboja
A pequena cidade de Siem Reap é o destino favorito de quem visita o Camboja. Não teria como ser diferente, já que tem o apelido de “Grande Portão de Angkor”. É lá a base perfeita para explorar os lendários Templos de Angkor, considerados Patrimônio Mundial da UNESCO. A área de 400 quilômetros quadrados engloba inúmeras e imponentes esculturas erguidas entre os séculos 9 e 13. Dentre elas a de Angkor Wat, tida como a maior estrutura religiosa do mundo. Impossível não se impressionar com a riqueza de detalhes. Também vale explorar a própria Siem Reap, charmosa e cheia de restaurantes e bares (com cerveja barata!), museus, spas e mercados interessantes.
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