Que tal aproveitar os meses de inverno para conhecer lugares mais do que especiais na América do Sul? É a chance de ver a neve de perto, esquiar, tomar bons vinhos e explorar paisagens e culturas diferentes. Veja nossa lista com 8 lugares para viajar no inverno pela América do Sul.
Bariloche, Argentina
Indiscutivelmente um dos destinos preferidos dos brasileiros no inverno, Bariloche encanta pelo charme de seus “cerros”, ideais para ver a neve de perto, andar de teleférico e praticar esportes de inverno.
Porta de entrada da Patagônia, San Carlos de Bariloche (nome oficial) oferece paisagens cinematográficas e entre junho e outubro, atrai multidões em busca de suas estações de esqui.
O Cerro Otto é um dos points imperdíveis. Lá no alto está a Confeitaria Giratória, um restaurante que se vai se movimentando lentamente, dando uma volta completa de 360 graus a cada 20 minutos. Eis a desculpa perfeita para sentar e tomar um chocolate quente enquanto aprecia a bela paisagem por inteiro.
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Vinícolas do Chile
Um dos países latinos mais interessantes para visitar na estação fria, o Chile combina paisagens incríveis, neve, esqui, vinhos e tantos outros atrativos.
Vinhos, aliás, que estão entre os mais elogiados do mundo. E quem visita o país tem o privilégio de vê-los sendo produzidos na sua frente. Basta visitar uma das tantas vinícolas espalhadas pelo país e fazer um tour guiado, com direito a degustação e refeições especiais.
Uma das mais famosas é a Concha y Toro, em Pirque, a uma hora e meia do centro de Santiago. É possível andar pelos lagos e vinhedos da propriedade, e observar o vinho descansando nas adegas.
Outras boas dicas de vinícolas para visitação são a Almaviva, Chadwick, Undurraga e Don Melchor.
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Montevidéu, Uruguai
Descobrir a capital uruguaia é programa imperdível em qualquer estação, mas Montevidéu guarda um charme ainda mais especial no inverno. As ruas repletas de história e cultura e a gastronomia refinada da cidade são um convite a dias de prazer e tentações.
Comer bem é programa obrigatório por lá e não pode faltar uma suculenta parrillada. De preferência em um restaurante com bela vista para a orla, como em Pocitos ou Buceo. E os apreciadores de um bom vinho podem se esbaldar com as várias vinícolas que a cidade tem abertas à visitação. A mais famosa é a Bodega Bouza, a meros 15 km do centro.
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Mendoza, Argentina
Um dos melhores motivos para visitar a Argentina no inverno é provar os impecáveis vinhos produzidos no país. E Mendoza, no oeste oposto à capital Buenas Aires, é um dos melhores destinos para tal. O município localizado nas bordas da Cordilheira dos Andes é o maior centro viticultor da América do Sul. São nada menos que 1.200 vinícolas, que produzem os mais variados tipos de uvas e vinhos – Tempranillo, Malbec, Cabernet Sauvignon, Chardonnay etc. Muitas das bodegas são abertas para visitação e degustações. Depois de se esbaldar nos prazeres enólogos e gastronômicos, que tal por em dia a forma física e explorar o Cerro Aconcágua, considerada a maior montanha do planeta fora da Ásia? Vai precisar fôlego e coragem para escalar os seus 6.962 metros de altura!
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Cartagena, Colômbia
Considerado um dos mais belos destinos da América do Sul, Cartagena é hit no verão com suas praias e ilhas paradisíacas. Mas não perde em charme durante os meses menos quentes. Que tal um passeio por entre as ruas estreitas e os cenários românticos da cidade? Ou se encantar com a arquitetura e a história por trás da muralha que cerca a parte antiga da cidade e sedia alguns dos principais pontos turísticos, como a Torre do Relógio, a Plaza Santo Domingo e o Palácio da Inquisição. Depois, é só terminar a noite ao som da salsa em um dos badalados bares e clubes espalhados pela região, movimentados o ano todo.
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Geleira San Rafael, Patagônia Chilena
Para quem não tem medo de frio e chuva, o sul do Chile durante o inverno guarda cenários dignos de cinema. É o caso da Geleira San Rafael, na Patagônia Chilena.
Trata-se da mais famosa geleira de Campos de Hielo Norte, composta por camadas de gelo de mais de 30 mil anos. Declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, a geleira assemelha-se a um braço que nasce no campo de gelo – a 3 mil metros de altura – e estende-se até a Laguna San Rafael, onde transforma-se em um imponente paredão de gelo.
É desta parede que se soltam os icebergs que flutuam sobre as águas da lagoa, conectada ao mar. Prepare a câmera para registrar as incríveis variações de azul e turquesa das torres da geleira!
Quito, Equador
A temperatura média em Quito é de 20C o ano inteiro, portanto frio não será problema na capital do Equador. Seu centro histórico foi o primeiro a ganhar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO (em 1978) e percorrer seu museus, centros culturais e casarios coloniais do século 16 é um prazer que merece alguns dias de dedicação. A pouco mais de uma hora de carro do centro de Quito, está um programa imperdível: visitar as Termas de Papallacta. O local fica às margens do rio de mesmo nome, na porta de entrada para a Amazônia equatoriana, e é perfeito para quem quer relaxar em piscinas de águas termais e fazer tratamentos e relaxamentos como saunas, massagens e aromaterapia.
Andes Peruanos
Fãs de trekking e montanhismo costumam ter na Cordilheira dos Andes um de seus sonhos de consumo. É um prato cheio também para o ecoturismo, pois é nas zonas altas da cordilheira que se encontram as principais atrações turísticas do Peru. Entre elas, Cusco, o Lago Titicaca e, claro, Machu Picchu.
Os apaixonados pela cidade perdida dos incas podem aproveitar o inverno para explorar a mística região situada a 2.400 metros de altitude. Afinal, a melhor época para trilhar o Caminho Inca é entre os meses de abril e outubro, quando chove menos. As temperaturas variam bastante, podendo ir dos 25C durante o dia até zero na madrugada.
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