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Não é novidade que o Nordeste é uma das regiões brasileiras com cultura mais rica e diversificada. O cruzamento dos povos que gerou artes, folclore e hábitos interessantíssimos, também atingiu em cheio a gastronomia. Viajar para o Nordeste é quase sinônimo de banquete todos os dias.

Conheça a seguir algumas comidas típicas do Nordeste e onde provar a melhor comida nordestina em cada um dos Estados.

Sururu – Maceió (Alagoas)

De tão típico, o Sururu foi considerado Patrimônio Imaterial de Alagoas (Foto: Wesley Menegari/Divulgação)

Além das belas praias, Alagoas – e sua capital Maceió – destacam-se pela riqueza de sua cozinha regional. Combinando ingredientes oriundos dos povos africanos e indígenas, frutos do mar, temperos e especiarias diversas, não faltam pratos deliciosos nos menus locais como a peixada com pirão, fritada de siri e o maçunim.

Um dos principais ingredientes usados na cozinha alagoana é o sururu, um molusco parecido com a ostra, tão típico e tradicional que, em 2014, foi classificado como Patrimônio Imaterial de Alagoas. Experimente o Sururu de Capote, preparado com pimentão, cebola, tomate, pimentas de cheiro e calabresa, urucum, coentro e leite de coco. É geralmente acompanhado de pirão, arroz e outros quitutes.

Onde provar: Le Sururu Bistrot Nordestino (no Hotel Ritz Lagoa da Anta), Boteco do Mar e Bodega do Sertão  (ambos no bairro Bairro Jatiúca).

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Acarajé – Salvador (Bahia)

Como ir a Salvador sem provar o acarajé? © sbogdanich

A comida baiana praticamente dispensa apresentações, já que é conhecida e apreciada em todos os cantos do Brasil. Mas nada como estar em Salvador para provar da incomparável gastronomia repleta de influências africanas.

A diversidade de temperos imprime um sabor forte aos pratos, e a pimenta malagueta é quase onipresente. Os visitantes se esbaldam com delícias como o caruru, o bobó, o vatapá, a moqueca, a lambreta, o mungunzá e, claro, o acarajé. Aliás, esse bolinho feito com feijão pradinho e frito no óleo de dendê será especialmente gostoso se comprado diretamente das famosas baianas nos quiosques de ruas da capital.

Onde provar: Restaurante Yemanjá (na Armação), Dona Mariquita (em Rio Vermelho) e o Tabuleiro da Cira, em Itapuã.

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Caranguejada – Fortaleza (Ceará)

Sozinho ou acompanhado, o caranguejo é rei em Fortaleza

A fartura de frutos do mar extraídos do litoral cearense imprime sua marca nos cardápios dos restaurantes do Estado, especialmente na capital Fortaleza. Não que outros ingredientes não brilhem – como a carne de sol, a macaxeira e até a paçoca – mas tem um crustáceo que é rei por lá: o caranguejo.

Sozinho, em grande quantidade ou acompanhado de outras delícias marinhas – siri, camarão, ostras etc. – o caranguejo atrai os olhares e paladares dos turistas de Fortaleza, especialmente na tradição das quintas-feiras.

Prepare-se: ele pode vir preparado com leite de coco, na companhia de farofa, camarões fritinhos, batatas cozidas, cogumelos, palmito arroz…e por aí vai.

Onde provar: Chico do Caranguejo (filiais na Praia do Futuro, Luciano Cavalcante, Cidade dos Funcionarios e Água Fria) e Marcão das Ostras (em Joaquim Távora).

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Arroz-de-Cuxá – São Luís (Maranhão)

Tudo bem que o arroz é, possivelmente, o ingrediente mais comum na mesa do brasileiro; mas no Maranhão, ele é tratado com destaque. Muito pelo fato de que o Estado foi o primeiro a cultivá-lo, desde que foi trazido pelos europeus na metade do século 18.

Assim, os restaurantes maranhenses, em especial o da capital São Luís, capricham na variedade de pratos à base de arroz. Entre os mais populares, estão o arroz de toucinho, o arroz de jaçanã, o arroz de camarão e, o mais famoso, o arroz-de-cuxá.

Feito com verdura, camarões secos, gergelim e farinha de mandioca, a delícia é a perfeita introdução da comida maranhense a seus visitantes. Para acompanhar, não deixe de experimentar o guaraná Jesus, cor-de-rosa e com sabor de canela!

Onde provar: Cabana do Sol (na Avenida Litorânea) e Restaurante Cheiro Verde (em Olho D’Água).

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Rubacão – João Pessoa (Paraíba)

A Paraíba tem sua própria versão do baião-de-dois: o rubacão

Apesar de ser um prato oriundo do Ceará, o baião-de-dois é hit absoluto na Paraíba. Na capital João Pessoa, é comum encontrar uma conhecida variação do prato feito com arroz e feijão-de-corda, chamado rubacão. As carnes inclusas no prato podem variar, como carne de sol a charque.

Outro prato típico é a galinha à cabidela, feita com o animal embebido em seu próprio sangue com vinagre. Em João Pessoa, há fartura também de frutos do mar, com pratos deliciosos com caranguejo, polvo e lagosta, sempre com um encorpado molho à base de coco ou tomate.

Onde provar: Restaurante Mangai (em Manaíra) e Restaurante Taberna (em Jaguaribe).

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Chambaril – Recife (Pernambuco)

Nem precisa de faca para saborear o ultramacio chambaril (Foto: Adelson Luna/Divulgação)

Come-se muito bem no Estado de Pernambuco, dono de uma gastronomia típica variada e irresistível. Na capital Recife, os pratos tradicionais incluem o sarapatel, a buchada, a mão-de-vaca, a macaxeira com charque e o famoso chambaril.

Chambaril é o termo pernambucano para o que o resto do país pode conhecer como “ossobuco”. A carne é cozida até ficar tão macia que dispensa o uso de facas para comer. O prato costuma ser preparado com tomates, cebola, pimentão verde, coentro e pimenta-do-reino, coberto por um molho de verdura e acompanhado de pirão, arroz e legumes cozidos.

Onde provar: Seu Luna e Chambaril Feijoada do João (ambos em Ipsep).

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Moqueca de Pintado – Teresina (Piauí)

Em Teresina, no Piauí, são os temperos que garantem o sabor diferenciado da gastronomia local. Cheiro verde, coentro e cebolinha branca colorem e pratos conhecidos do Nordeste que, por lá, ganham variações deliciosas. É o caso do baião-de-dois, que pode ser servido com milho, toucinho e orelha de porco.

Aves como o capote (uma espécie de galinha d’angola) e peixes como o pintado também ganham destaque nos cardápios locais. Aliás, quem provar a moqueca de pintado vai querer voltar muitas e muitas vezes à capital piauiense.

Onde provar: Restaurante Favorito (em São Cristóvão) e Coco Bambu (em Fátima)

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Ensopado de ostras – Natal (Rio Grande do Norte)

Ostras e mais ostras… especialidade no litoral potiguar

Com forte influência indígena, a culinária potiguar usa e abusa dos frutos do mar. Quem ganha, claro, são os visitantes, que encontram inúmeros restaurantes especializados, servindo peixes, moluscos, crustáceos e outras delícias fresquinhas.

Dá para optar pela caranguejada ou pelo camarão ao coco, por exemplo. Outro hit absoluto em Natal são as ostras, que podem ser devoradas fresquinhas na praia ou em um belo ensopado nos restaurantes litorâneos.

Onde provar: Cantinho das Ostras (quiosque na Lagoa de Guaraíras), Bar 294 (bairro Petrópolis) e Mercado do Peixe (na região da Ribeira).

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Beiju de tapioca – Aracaju (Sergipe)

Leve e delicioso… comer o beiju de tapioca é programa imperdível em Aracaju

Não dá para visitar Sergipe, capital de Aracaju, sem provar a torta de macaxeira com charque. Outros pratos salgados típicos e deliciosos incluem o sarapatel, curcuz, a rabada e a feijoada de verduras.

Mas é uma iguaria de origem indígena que atrai todos os olhares, olfatos e paladares. O beiju de tapioca é feito com a fécula extraída da mandioca, que vira um tipo de panqueca ou crepe seco. O recheio fica por conta da imaginação (e da qualidade do estande de rua ou do restaurante), do coco ao queijo coalho, da banana ao doce de leite.

Onde provar: Litorânea (em Atalaia) e Casa do Beiju (na Avenida Santos Dumont)

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Ficou com água na boca com essas maravilhas da culinária nordestina? Confira nossa lista com as melhores praias do Nordeste; e também conheça mais sobre a Rota da Emoções, e aproveite a viagem para provar o melhor da comida nordestina!

Sobre o autor

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