As tendências de viagem do ano passado são as realidades de viagem deste ano. Sendo assim, fica a pergunta: quais serão as tendências que irão dirigir a indústria de viagens do próximo ano? Pesquisamos e coletamos as principais tendências de acordo com experts da indústria* para mostrar no que você deve prestar atenção em 2018.
Destinos inexplorados
Em função do excesso de turismo em algumas das grandes cidades do mundo, muitos viajantes passarão a buscar destinos ainda pouco explorados para suas próximas viagens.
O rápido crescimento do turismo em cidades como Amsterdam, Paris e Veneza fizeram com que os moradores locais se sentissem empurrados para fora de suas próprias cidades, vendo turistas tomando conta de suas ruas, espaços públicos e até suas casas, o que acaba gerando um decréscimo na qualidade de vida dos residentes.
Com isso em mente, mais e mais viajantes irão optar por destinos similares às grandes cidades, mas menos lotadas e menos caras também. Ao invés de simplesmente seguir as trilhas turísticas em Barcelona por exemplo, cidades com rica atividade cultural como Sevilha e Valência estarão no topo da lista.
Ferramentas como Qualquer Destino da momondo ajudam os viajantes a verem os preços de destinos alternativos direto no mapa. Para utilizar a função Qualquer Destino, pesquise um voo no site momondo, escolhendo um aeroporto de destino e no espaço da volta digite “Qualquer Destino”, selecione suas datas e veja uma lista de destinos ordenados por preço ou por localização no mapa.
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Turismo culinário autêntico
No ano passado, a moda era buscar pelas refeições com mais cara de Instagram, visitando os restaurantes mais aclamados do mundo. O futuro do turismo culinário, no entanto, será fugir das opções caras e buscar experiências gastronômicas mais autênticas. Visitando os mercados locais e comendo junto aos moradores (usando sites super úteis como EatWith e Meal Sharing) serão garantia de momentos inesquecíveis ao explorar novos destinos de viagem.
É possível planejar férias inteiras em torno da gastronomia, escolhendo destinos baseados nas ofertas de culinária. O Japão, por exemplo, será especialmente interessante ano que vem para os viajantes fãs de gastronomia, com seus mercados tradicionais e experiências culinária inovadoras e autênticas.
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Viajar é conquistar
As viagens não se resumem mais a visitar locais turísticos e riscar países da lista de destinos para conhecer. Uma das tendências de viagem em alta para o ano que vem é a chamada “achievement travel” (viagem de conquistas, em livre tradução).
Viajantes cansados de fazer a mesma coisa de sempre, buscarão experiências que os façam alcançar um objetivo ou conquistar algo nunca antes feito. Situações desafiadoras como completar uma maratona pela primeira vez, escalar o Monte Kilimanjaro ou percorrer o Caminho de Santiago por exemplo terão papel importante na hora de decidir o destino de viagem no próximo ano.
Esta tendência é similar à tendência das experiências do ano passado, que consistia em imergir na cultura local, conectando-se com a comunidade e desenvolvendo um rico conhecimento e entendimento sobre um lugar. Mas neste ano, o foco será mais no que você pode conquistar de você mesmo, do que, pode usufruir da comunidade.
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Trabalhar e viajar
Mais do que apenas continuar a tendência de misturar negócios com lazer, os viajantes de 2018 estenderão o conceito para períodos de tempo ainda mais longos. Cada vez mais, empregados têm a liberdade para prolongar temporadas profissionais a negócios em alguns dias ou até semanas a mais para fazer viagens pessoais, um conceito que começou a crescer ano passado.
Para este ano, no entanto, estender uma viagem de negócios por alguns dias não será o bastante. Em vez disso, trabalhar meio-período ou em período integral como um nômade digital por um mês ou mais estará cada vez mais em alta.
Com acesso a conexões de Wi-Fi confiáveis praticamente em qualquer lugar do mundo, avanços nas ferramentas online de comunicação e espaços profissionais de co-working nas maiores cidades do mundo, será mais fácil que nunca viver e trabalhar em diferentes destinos por períodos maiores de tempo. Programas como Remote Year ajudarão a facilitar essas experiências.
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Hotéis com foco nos espaços comuns
Muitos hotéis focarão seus esforços no ano que vem em criar amplos espaços comunitários para seus hóspedes, ao invés de simplesmente aumentar o espaço dos quartos individuais. Os viajantes de hoje buscam mais e mais acomodações com espaços projetados para relaxar e conhecer pessoas, semelhantes ao conceito de um hostel.
Essas áreas abertas de lounge serão o ponto de foco dos viajantes sociais que buscam o conforto e a privacidade de um hotel, mas também o benefício adicional de conhecer gente nova e fazer networking. Os hotéis Moxy da rede Marriot, que focam nos “millennials”, são um ótimo exemplo: são equipados com lounges especialmente criados com bartenders e cafeterias próprias abertas 24 horas por dia.
Novas tecnologias em hotéis
Investir em novas tecnologias será uma grande prioridade para os hotéis no próximo ano. Muitos hotéis, por exemplo, irão dedicar orçamentos maiores para melhorar os serviços de Wi-Fi, com velocidades mais rápidas e bandas mais largas. Com o objetivo de tornar a estadia de seus hóspedes mais confortáveis e simples, os hotéis investirão em coisas como inteligência artificial, check-in/out automáticos e aplicativos de celular para atender às necessidades do hóspede dentro e fora do hotel.
Um exemplo de app é o Hilton Honors, que deixa o hóspede solicitar serviço de quarto, agendar tratamentos de spa e até reservar transporte de/para aeroporto direto pelo celular. Com acesso fácil aos serviços e instalações do hotel pela palma da sua mão, os hóspedes podem personalizar sua estadia, enquanto os funcionários do hotel focam na melhor experiência a ser oferecida aos clientes.
Viagem multigeracional
Viagens solo foram um dos grandes temas de 2017, especialmente entre as viajantes mulheres. Haverá ainda mais opções e inspiração para viajantes solo para o próximo ano, mas viajar em 2018 verá um aumento de interesse nas viagens multigeracionais.
Familiares de todas as idades, incluindo pais, filhos e avós, viajarão para reconectarem-se e criar novas memórias juntos. Opções para todas as idades serão uma necessidade para as marcas de viagem, seja em hospedagem ou atividades, e precisarão atender a mais de um tipo de faixa etária.
Viagem consciente sempre
Viagem sustentável foi um dos temas mais falados em 2017, mas o termo mais em alta em 2018 será “viagem consciente”. Se viajar sustentável focava principalmente na pegada de carbono do viajante e na economia local, viajar consciente incluirá também um elemento de comunidade. Mais do que nunca, os viajantes terão interesse no impacto na economia, além das vidas dos que moram no destino a ser visitado. Além de se esforçarem para escolher tours eco-friendly e comprar produtos orgânicos nos mercados locais, os viajantes investirão em maneiras de beneficiar a economia e a comunidade locais, ao invés de grandes corporações e companhias de investimento estrangeiras. Isso inclui optar por pequenos hotéis boutique e lojas locais, ao invés de shopping centers internacionais.
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