Se tem um país propício para ser visitado durante o inverno, este país é o Chile. É daqueles destinos repletos de atrações para os dias frios – de esportes na neve aos maravilhosos vinhos.
Portanto, vale ficar de olho nas promoções de passagens para o Chile nesse inverno e embarcar em uma viagem inesquecível. Para ajudar na inspiração, veja a seguir 11 razões para fazer uma viagem para o Chile no inverno.
1. Para fazer uma road trip pela Carretera Austral
Quem é da opinião que a viagem em si vale tanto quanto o destino final, terá no Chile um prato cheio para uma road trip. A famosa Carretera Austral é a única estrada que conecta o norte e o sul do país com quase mil quilômetros de cascalho que atravessam florestas tropicais, geleiras, vulcões, fiordes e rios. Ou seja, paisagens sensacionais por toda parte, que por si só já valem fazer uma viagem para o Chile.
2. Para ter vistas de cair o queixo do alto dos “cerros”
Não é preciso escalar as Cordilheiras dos Andes para ver a capital Santiago lá de cima. Subir os famosos “cerros” (colinas) e dar uma paradinha nos vários mirantes é garantia de ter vistas de cair o queixo.
O Cerro San Cristóbal é o mais alto de Santiago, com 880 metros de altura. Fica no bairro Bellavista e, para subir, pode-se pegar o funicular (em dez minutos) ou seguir por uma das várias trilhas que levam ao topo, onde estão dez mirantes com vistas panorâmicas incríveis.
Outra boa pedida é o Cerro Santa Lucia, em Lastarria, cujo mirante no topo é ponto privilegiado para apreciar a arquitetura, as montanhas e os principais pontos turísticos de Santiago. Só vai precisar um pouquinho de fôlego, para subir os quase 300 degraus até o mirante!
3. Para esquiar no Valle Nevado
Como pensar em viajar para o Chile no inverno e não falar em neve e esqui? Se a ideia é mesmo encarar a aventura (e os inevitáveis tombos), o rumo mais popular é o Valle Nevado, um dos maiores centros de esqui do país. Fica a cerca de uma hora do centro de Santiago, e abre entre junho e setembro/outubro.
São inúmeras pistas de esqui e snowboard, além de ótimos restaurantes, hotéis e resorts junto ao complexo. Vale a pena reservar um dia inteiro, seja para aprender a esquiar, seja para conhecer o complexo e ver os mais experientes arrasando nas pistas de neve.
4. Para ver o seu vinho favorito sendo criado
Fazer turismo no Chile sem incluir vinhos não dá. Inegavelmente entre os melhores do mundo, os vinhos chilenos merecem uma atenção mais do que especial quando se visita a terra deles. Afinal, impossível de resistir ao privilégio de vê-los sendo criados na sua frente. Para isso, vale procurar uma das tantas vinícolas e visitar suas dependências – com certeza um dos mais populares passeios no Chile!
Bons exemplos são a Vinícola Undurraga, na cidade de Talagante, e, claro, a mais famosa de toda a América do Sul, a Vinícola Concha y Toro, em Pirque, a cerca de uma hora e meia do centro de Santiago.
No tour guiado pela Concha y Toro, o visitante percorre a imensa propriedade cercada por belos lagos e com o casarão amarelo onde viveu o fundador. Pode-se visitar os amplos vinhedos e as adegas, onde o vinho descansa em barris de carvalho por meses. Destaque para a adega Casillero del Diablo. No fim do tour, as esperadas degustações, com direito a uma taça de souvenir.
5. Para ver as infinitas tonalidades de azul das Torres del Paine
Um dos grandes símbolos naturais do Chile, o Parque Nacional Torres del Paine é o lugar perfeito para quem gosta de aventura em meio a lindas paisagens. É possível fazer uma trilhas que vão de três horas até circuitos inteiros de 10 dias caminhando pelo parque. Afinal, são nada menos que 242 mil hectares de área total!
Já os menos esportistas podem apenas apreciar os lagos que margeiam a maioria das estradas, que possuem uma quase inacreditável variação de tons azuis e esverdeados, criando um visual deslumbrante.
Outro destaque é o Glaciar Grey, considerada a maior extensão de gelo em território continental, com seis quilômetros de largura e 30 metros de altura. Os passeios de barco passam bem perto do paredão de gelo e geralmente no fim da viagem, a tripulação serve um uísque ou pisco com cubos de gelo tirados do glaciar!
6. Para ver os icebergs da Geleira San Rafael
Quem estiver disposto a encarar o sul do Chile no inverno – com seu típico clima frio e chuvoso – não pode perder de ver de perto a espetacular Geleira San Rafael, na Patagônia Chilena. É a mais famosa geleira de Campos de Hielo Norte, composta por camadas de gelo de mais de 30 mil anos.
Declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, a geleira assemelha-se a um braço que nasce no campo de gelo – a 3 mil metros de altura – e estende-se até a Laguna San Rafael, onde transforma-se em um imponente paredão de gelo. É desta parede que se soltam os icebergs que flutuam sobre as águas da lagoa, conectada ao mar. Impossível não se encantar com as variações de azul e turquesa das torres da geleira – fotos incríveis garantidas!
7. Para inspirar-se com a poesia de Neruda
O poeta mais famoso do Chile tem casa-museu dedicada a ele na capital Santiago. “La Chascona”, como é conhecida, foi uma das três residências construídas por Pablo Neruda, onde viveu com a terceira esposa, Matilde Urriaga.
Apaixonado pelo mar, ele projetou uma casa que lembra um barco, com cômodos arredondados, de teto baixo, grandes janelas e decoração com móveis de antigos navios. O local é cheio de passagens secretas por onde Neruda gostava de surpreender seus convidados.
O acervo conta com livros e anotações do poeta, além de fotos com escritores brasileiros como Jorge Amado e Vinícius de Moraes. Destaque também para a exibição do prêmio Nobel de Literatura, que Neruda recebeu em 1971.
8. Para almoçar um caranguejo gigante
Uma desculpa perfeita para visitar o popular Mercado Central de Santiago (prédio de 1872!) é provar a “centolla”, o caranguejo gigante chileno. A refeição não vai ser exatamente barata, mas não há nada mais tradicional em Santiago.
Aliás, a culinária chilena é conhecida por usar os incríveis peixes e frutos do mar pescados no Oceano Pacífico. Vale também provar, por exemplo, o típico “congrio”, frito ou grelhado.
9. Para tomar um “mote con huesillos”
Em termos de bebidas, nada mais clássico no Chile do que tomar um “mote con huesillos”. A bebida é uma espécie de chá com grãos de trigo cozidos, pêssegos desidratados e um aroma de canela. É servida gelada e com uma colher – justamente para comer o trigo e os pêssegos. Tudo bem que é uma bebida mais popular no verão, mas nada impede de prová-la sob qualquer temperatura. Viajar para o Chile e não provar um mote con huesillos, não vale.
10. Para visitar um “café com pernas”
Em princípio, pode soar chulo ou vulgar, mas os “cafés com piernas” são uma tradição super elegante em Santiago. Tratam-se de cafeterias onde as garçonetes, jovens e bonitas, usam minissaias ou vestidos curtíssimos e justos. A clientela, como esperado, é majoritariamente masculina – em alguns cafés, o espresso pode vir acompanhado até de um beijinho no rosto do cliente. São vários pelo centro da idade – a rede Haiti é uma das mais tradicionais.
11. Para ver de perto pinguins e lobos marinhos
Quem tem com objetivo visitar as Torres del Paine ou mesmo a Patagônia, provavelmente vai dar uma paradinha em Punta Arenas. E essa mera escala pode se transformar em um destaque da sua viagem para o Chile, se incluir uma visita à Ilha Magdalena, conhecida por abrigar os adoráveis pinguins de Magalhães.
Para chegar até a ilha, a dica é fazer um tour de bote (a empresa Solo Expediciones é uma das que oferece o passeio), que atravessa o Estreito de Magalhães. A Ilha Magdalena recebe todos os anos uma colônia de mais de 150 mil pinguins, que ficam à vontade pelo local e frequentemente interagindo com os visitantes. No mesmo tour, pode-se passar pela Ilha Marta, que possui uma colônia com mais de mil lobos marinhos. Nesse caso, não se desce na ilha, mas o barco para pertinho da colônia para ver os simpáticos animais.
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